22/02/2011

Desodorizantes e antitranspirantes. Usar ou não usar eis a questão

Já não é nova a polémica que envolve o uso de produtos cosméticos para controlar a transpiração, ou o odor por ela causado, e não existe um consenso alargado relativamente aos seus efeitos a curto ou longo prazo (podem encontrar neste artigo evidências que suportam ambas posições). Há quem defenda que não tem mal nenhum usar-se antitranspirantes, porque são muito cómodos e eficazes (no fundo fazem com que o corpo não transpire), outros, mais fundamentalistas, optam por não usar, de todo, qualquer substância para controlar a transpiração ou sequer o odor (veja aqui alguns conselhos), existem ainda pessoas que optam por controlar o odor sem ter que recorrer a antitranspirantes, ou seja usando desodorizantes.

Quanto ao facto dos antitranspirantes serem nocivos ou não, tenho um ponto de vista bastante crítico e por isso proponho que olhemos para a questão de outra forma.
Não quero servir de “fazedora de opiniões” mas se virmos bem, e comparando, era muito mais cómodo não respirarmos, por exemplo… já viram quanta energia pouparíamos, e a quantidade de oxigénio que consumimos e que pode fazer falta a outros (bem, não levem esta ideia à letra!). O problema é que o nosso corpo não foi “feito” para funcionar sem respirar e sabemos em que é que isto iria dar. Por analogia o nosso corpo foi “feito” para transpirar. Será, então, prudente evitar que o corpo transpire e dificultar o seu processo natural de controlo de temperatura e eliminação de toxinas?

Em primeiro lugar é necessário perceber a diferença na forma como actuam para que se possa, efectivamente, tomar uma decisão informada. E é disso mesmo que se trata, uma questão de decisão e de saber viver com essa decisão, até porque não existe, ainda, a “polícia do desodorizante”.

Antitranspirantes – Regra geral a sua função é evitar que o corpo transpire (neste caso as axilas). Através da utilização de substâncias com propriedades adstringentes que provocam quimicamente a contracção dos tecidos neste caso as glândulas sudoríparas

Desodorizantes – A sua acção visa controlar as bactérias, verdadeiras responsáveis pelo odor, sem impedir o processo natural de sudação e eliminação das impurezas. Contudo é importante percebermos se, apesar de não haver restrição da transpiração, existem outras substâncias susceptíveis de serem nocivas.


A minha sugestão é que procurem desodorizantes realmente naturais baseados em sais minerais e plantas e evitem ingredientes como:
- Cloridrato de alumínio, aluminum zirconium tetrachlorohydrex glycine;
- Parabenos – nas suas várias formas Metil, Propil, Butil e Etil;
- Propileno glicol
- Talco;
- Triclosano.

Mais informação em:
http://body-care.suite101.com/article.cfm/aluminiumfree_deodorants_in_test
http://www.naturalcosmeticnews.com/focus/crystal-deodorant-stone-natural-or-not/
http://today.msnbc.msn.com/id/21208797/
http://www.cancer.gov/cancertopics/factsheet/Risk/AP-Deo#r1

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